Incluir
ações na linha da JUSTIÇA E PAZ faz parte da missão dos Missionários Saletinos
nos cinco continentes onde estão presentes. Recentemente no Capítulo Geral os
Saletinos reafirmaram esta decisão de uma prática eficaz em favor da Justiça e
Paz, como parte integrante do carisma da reconciliação. Entre várias ações foi
decidido a realização de uma ESCOLA DE JUSTIÇA E PAZ.
Leia alguns
aspectos desta decisão.
JUSTIÇA
E PAZ: parte integrante de nossa missão por um mundo reconciliado
Somos uma Congregação chamada a ser sinal e instrumento
da Reconciliação (cf Const.22). Inspirados na mensagem de Nossa Senhora da
Salette, nos empenhamos na luta contra os males que hoje comprometem os desígnios
de Deus e a dignidade da pessoa humana (cf Const. 26). Como discípulos de Cristo queremos também ter um olhar especial
para os pobres e oprimidos (Cf Const 24/25).
01.Breves
Referências
As lágrimas de Maria em La Salette é a primeira demonstração
de que o mundo necessita de justiça e paz. Inspirados na aparição de Maria em
La Salette, os missionários saletinos procuram denunciar os males
contemporâneos que perpassam por todos os continentes.
Nossos últimos Capítulos Gerais especialmente os de
2000 e 2006, tem nos ajudado a construir o entendimento do nosso Carisma à luz
da opção preferencial pelos pobres e do compromisso com as grandes causas da
humanidade (cf Decisão 01/2000 e Decisão 01/2006).
No desejo de concretizar este entendimento,
recentemente a Congregação realizou um encontro de partilha e aprofundamento
sobre a questão da Justiça e Paz associadas ao ministério apostólico de cada
Província/Região (cf Relatório do Padre Geral ao Capítulo de 2006).
No trabalho de abertura realizado no início deste
Capítulo, concluímos: “nós estamos abertos a voz de Deus que se manifesta pelos
sinais dos tempos. Nossa vida e missão são testemunhas à luz da opção pelos
pobres e das exigências da Justiça e Paz.”
02.Fundamentação:
Existe uma relação íntima entre Palavra de Deus/Justiça e Paz. Relação confirmada pela Doutrina Social
da Igreja desde a Encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII. Este apelo
percebemos também na mensagem de Maria em Salette, dos Documentos das
Conferências de cada continente, mas sobretudo na prática libertadora de Jesus
de Nazaré, que “sendo rico se fez pobre”(2 Cor 8,9) e convida a sermos uma Igreja Samaritana (Lc
10,25) solidária com os crucificados da história. Pela fé em Cristo todos somos
um...(Gl 3,26). A reconciliação nos leva a trabalhar pela paz, justiça, pela
dignidade e proteção da vida, onde se encontra a VIDA AMEAÇADA: “devemos
unirmos para criar uma sociedade global, sustentável fundamentada no respeito a
natureza, aos direitos humanos universais, a justiça econômica e uma cultura de
paz” (Carta da Terra).
03.Objetivos
Nossa força está em nossa atividades comuns (Cf
tema do Capítulo Geral 2006), queremos
com esta proposta, respeitando os dons pessoais e as condições reais de cada
Província/Região, ASSUMIR cada vez mais nosso envolvimento por um mundo mais
reconciliado, capaz de viver profundamente a fé no compromisso com a justiça
(Cf Carta Apostólica Porta Fidei de Bento XVI, sobre o Ano da Fé, n.13),
construindo o Amor e a solidariedade que transformam as estruturas sociais para
que todos sejamos iguais, filhos do mesmo Pai e herdeiros da mesma verdade (cf
Jo 17,21), ajudando assim a recuperar a dignidade de pessoa humana e a
integridade da criação.
Creio ser importante a Escola Justiça e Paz hoje, em tempos tão contrários a dinâmica do amor.
ResponderExcluirOs caminhos da Reconciliação geram paz e justiça e assim o Reino de Deus acontece de fato entre nós.
Que o Senhor abençoe esta iniciativa!