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GRITO


UM GRITO PELA VIDA
BASTA DE TRÁFICO DE MULHERES
PARA FINS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL

O Tráfico de Seres Humanos é uma forma moderna de escravidão. A compra e venda de mulheres, homens e crianças para a exploração sexual é a forma mais comum de escravidão em nossos dias.


A CADA ANO, ENTRE 700 MIL E 4 MILHÕES DE MULHERES E CRIANÇAS, VÍTIMAS DESTE TRÁFICO, ALCANÇAM AS FRONTEIRAS INTER­NACIONAIS. (1)
Depois do tráfico de armas e drogas, a terceira fonte de lucro do crime organizado é o tráfico de mulheres e crian­ças, em vista da exploração sexual.
O Brasil é a maior fonte latino-americana de mulheres destinadas ao comércio do sexo. A Europa é responsável por 15% das pessoas exportadas da América Latina. (2)
Esse “comércio” faz com que a pessoa traficada seja privada dos seus direitos humanos, viola o direito à vida, à dignidade, à segurança individual e ao direito de ir e vir.

1 Relatório de 2002 sobre o Tráfico de pessoas humanas.
2 Fundação de Helsinki pelos direitos da pessoa humana.

UM GRITO PELA VIDA:
BASTA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL
DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O mundo da pobreza está deixando as famílias numa si­tuação que nunca se viu antes. Uma das evidências mais brutais é a exploração sexual infantil. A situação de violência e as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, as­sumem dimensões e características estarrecedoras. Na fala de uma promotora do Ministério do Ministério Público do Pará:
“São coisas bárbaras que, se não existissem vídeos, fotografias, entrevistas, não daria para acreditar: que um ser humano pos­sa fazer isso com uma criança”. A situação se torna ainda mais dramática sabendo que o problema se alastra de norte a sul do Brasil. Devido à seca, crianças e adolescentes do Cariri/CE usam os postos de gasolina da BR 230 como posto de prostituição e porta de saída do Sertão. São Paulo e Rio de Janeiro ocupam os primeiros lugares no ranking nacional de denúncias de explora­ção sexual infantil que chegam até o Ministério da Justiça(1)

1.      Texto-Base da Campanha da Fraternidade de 2009, páginas 61 e 62.

UM GRITO PELA VIDA:
BASTA DE TRABALHO ESCRAVO NO
BRASIL. ATÉ QUANDO?

O       Trabalho escravo continua sendo um tema de sé­rïos questionamentos para a Justiça Trabalhista Brasileira. Quando se fala em trabalho escravo, se verifica a afronta di­reta aos princípios e às garantias individuais previstos tanto na Declaração Universal dos Direitos Humanos quanto na Constituição Federal.
O       trabalho forçado, a escravidão por dívida e a priva­ção do elementar direito do cidadão de ir e vir ainda existem no nosso país, apesar de declarados como crimes no artigo 149 do Código Penal Brasileiro. Ou seja, pode-se falar sem risco de erro que, na prática, o trabalho escravo ainda existe em nosso país e em várias partes do mundo.
A condição do trabalhador escravizado é a de alguém que não pode decidir por si próprio, não é sujeito de seus pró­prios direitos e é tratado como mercadoria. O trabalhador que se encontra nessas condições é aliciado em locais distan­tes daquele onde vai trabalhar. Geralmente é enganado pelo empreiteiro ou “gato”, que promete contrato assinado.


UM GRITO PELA VIDA:
BASTA DE TRÁFICO DE ÓRGÃOS HUMANOS


O       COMPRADOR: um dos maiores pólos no mundo, em Durban, na África do Sul.
OS FORNECEDORES: moradores da periferia do Recife. O valor: até US$10 mil por unidade.
O PRODUTO: rins huma­nos. Esse é o resumo do maior caso de tráfico de órgãos no Brasil descoberto pela Polícia Federal, que prendeu 11 pes­soas. A ação batizada de Operação Bisturi, transformou em inquérito uma das mais temidas lendas urbanas: a da máfia de retirada de órgãos humanos. A PF investigava há nove meses. O esquema que funcionava havia mais de um ano, consistia em aliciar doadores na periferia de Recife e levá­los à África do Sul. Lá era realizada a retirada de um dos rins. Antes, porém, eles faziam exames em uma clinica recifense, que atestava a boa qualidade do “produto”. Pelo menos 30 pernambucanos venderam o rim à quadrilha.(1)

(1)   Cf. www.revistaepoca.globo.com

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